“Napoleão”, o mais recente drama épico dirigido por Ridley Scott, oferece uma perspectiva peculiar sobre a ascensão rápida do líder militar francês, interpretado magistralmente por Joaquin Phoenix.
As escolhas de Scott têm sido alvo de questionamentos por parte de críticos, mídia e especialistas no tema. Elas resultam em uma obra notavelmente autoral e controversa – desde as cenas marcantes de batalha, características do diretor, até a intencional abordagem menos estrita em termos históricos, optando por uma representação humanizada e particularmente controversa de Napoleão.
O filme começa com uma cena durante o Período do Terror, um dos períodos mais violentos da Revolução Francesa, em outubro de 1793. Nela, vemos a rainha Maria Antonieta a caminho da guilhotina em Paris, momentos antes de sua execução.
Surpreendentemente, é Napoleão quem assiste à execução, embora sua presença nesse momento histórico seja objeto de debate. Émilie Robbe, curadora do Museu do Exército de Paris, local de sepultamento de Napoleão, aponta uma narrativa diferente.
Segundo ela, Napoleão estaria envolvido no Cerco de Toulon, uma operação militar ocorrida entre setembro e dezembro de.